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Arquitetura e Urbanismo

Professora recebe prêmio em Concurso de Fotografia na UNICAMP

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A Professora Dra Nayene Leocádia Manzutti Eid, da Faculdade de Odontologia foi premiada em 1º lugar no I Concurso de Fotografia e Imagem: “Olhares sobre a Epilepsia”, uma iniciativa da ASPE – Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia. 


A premiação aconteceu no último dia 13, no salão nobre da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, durante a programação da Semana Nacional e Latino Americana de Conscientização sobre Epilepsia, no período de 8 a 13 de setembro. 

“A primeira colocação neste concurso me garantiu um certificado de menção honrosa pela participação, e um prêmio em dinheiro que doei à ASPE para que continue realizando seu trabalho em prol destes pacientes que precisam da nossa atenção, carinho e aceitação”, afirma Nayene.

O Concurso destinava-se a premiar as melhores fotografias e imagens que expressavam a

percepção dos participantes sobre o tema (Epilepsia). As fotos foram escolhidas por votação on-line pela Internet no canal do Facebook do Concurso https://www.facebook.com/olharesepilepsia, e por um comitê julgador composto por profissionais e formadores de opinião, que se encarregou de julgar e escolher as fotos vencedoras, sendo sua decisão soberana e irrecorrível. 


Foram selecionadas as 12 melhores fotografias, utilizando-se os critérios de originalidade,

criatividade, beleza, receptividade do público e, como fator de maior importância, a fidelidade ao tema proposto. Estas fotos ficaram expostas durante Semana Nacional e Latino Americana de Conscientização sobre Epilepsia e serão publicadas no e-book e no calendário de 2015, ambos da ASPE.  

 

Foto Premida no concurso de fotografia da UNICAMP

 

 

“Além da Odontologia, da docência e da pesquisa, fotografar é minha outra grande paixão. A fotografia que enviei foi feita por mim em Chicago/USA, no Shedd Aquarium. Fui escolhida e presenteada pela natureza em um momento único... ímpar, e cliquei no momento exato! A imagem do cavalo marinho associa-se ao hipocampo, que é a região cerebral mais envolvida em crises epilépticas. O título da imagem: “Identidade às Claras”, e sua Descrição: "Veja com amor, seja quem for!” foi por mim elaborado, levando-se em consideração a Campanha Global “Epilepsia Fora das Sombras”, que é uma iniciativa conjunta da Liga Internacional contra Epilepsia (ILAE), do Comitê Internacional para Epilepsia (IBE) e da Organização Mundial de Saúde (WHO), cujo objetivo é aumentar a consciência pública e profissional da epilepsia como doença do cérebro universal e tratável, melhorando a aceitação, diagnóstico, tratamento, serviços e prevenção de epilepsia em todo o mundo”, explica Eid.


A epilepsia é uma condição neurológica crônica grave, que acomete entre 1% e 2% da população, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, aproximadamente 3 milhões de pessoas sofrem de epilepsia, conformando um problema de saúde pública. Embora menos letal, o preconceito que isola os portadores de epilepsia já justificaria um programa tão sério quanto o dirigido à AIDS. Quem já testemunhou uma crise, se não ficou assustado, ficou desconcertado: os músculos da pessoa em crise enrijecem, ela cai, saliva em excesso, se debate. Por causa desta reação, que para muitos parece "espiritual ou demoníaca", negam-lhe emprego, vaga na escola, a família sofre e ela se esconde, não só pelo constrangimento de sofrer uma crise em público, mas pelo preconceito da sociedade. É o que chamamos de “estigma percebido”, que acaba com a auto-estima.